Buenas Provincianos.
Semana Farroupilha se aproximando, e nós na ronda da notícia e dos fatos que envolvem nossa cultura, estamos por perto para informá-los da melhor maneira possível.
Nosso Folclore é muito rico e por ser tão contundente é que temos uma sintonia enorme com os países sulamericanos.
No dia 28 de Agosto tivemos a felicidade de poder assistir um espetáculo sem igual da música folclórica Latino-Americana. Esteve na Casa do Gaúcho, no Parque da Harmonia, o maior expoente da música Argentina na atualidade, "Soledad Pastorutti". Tivemos a honra de poder estar próximos dela e até fotografar com ela...lhes digo que a felicidade transbordou qualquer sentimento possível.
Caros Provincianos deixamos aí algumas fotos desse evento e um vídeo para apreciação de vocês.
Grande abraço Provinciano a todos e aguardem notícias do nosso encontro farroupilha!
João Batista Rodrigues Dutra.
Aqui você também aprende a dançar!!
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
À Moda Antiga
Buenas tardes Provincianos. Segue uma informação de luxo pra nós que gostamos de tudo que é puro e autêntico.....saindo da forma o mais recente trabalho musical de um dos grupos que mais admiro no Estado do Rio Gande do Sul.
Percebam no repertório se tenho ou não razão...
02 - BAILANTA DO TIO FLOR
03 – SENTIMENTO
04 – XOTE LARANJEIRA
05 - CAÇADOR E PESCADOR
06 – BUGIO DO VELHO DUCA
07 - BAILE DE CANDIEIRO
08 – OS CALAVERAS
09 – TEU NOME
10 – MORENA ROSA
11 - ÚLTIMA LEMBRANÇA
12 - HARAGANA
13 - PICASSO VELHO
14 – VANERÃO DA NOITE INTEIRA
15 – AMIGO
vejam nas fotos...
Gracias a todos e um Abraço Provinciano.
Batista Provinciano.
Percebam no repertório se tenho ou não razão...
02 - BAILANTA DO TIO FLOR
03 – SENTIMENTO
04 – XOTE LARANJEIRA
05 - CAÇADOR E PESCADOR
06 – BUGIO DO VELHO DUCA
07 - BAILE DE CANDIEIRO
08 – OS CALAVERAS
09 – TEU NOME
10 – MORENA ROSA
11 - ÚLTIMA LEMBRANÇA
12 - HARAGANA
13 - PICASSO VELHO
14 – VANERÃO DA NOITE INTEIRA
15 – AMIGO
vejam nas fotos...
Gracias a todos e um Abraço Provinciano.
Batista Provinciano.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Curiosidades
O principal prato da culinária gaúcha é indiscutivelmente o churrasco. A simplicidade do preparo não descarta um certo refinamento. Desde os primeiros tempos, o gaúcho come churrasco. Os índios primitivos comiam carne de caça, de gado ou de potro atirada diretamente no fogo.
Os conceitos para o churrasco são os mais variados. Antonio Álvares Pereira Coruja, em 1858, descreveu o alimento como “pedaço de carne assada ligeiramente sobre brasas”, enquanto José Antônio do Valle, autor do romance Divinas Pastoras, registrou como “carne preparada sem desunir do couro, em cuja parte se aplica o fogo”.
Popularizou-se por todo o Rio Grande, pelas demais regiões do país e no Exterior a denominação de churrasco no espeto para o tradicional preparo da carne pelos gaúchos. O assado é feito na grelha ou no forno.
hagah: endereço das churrascarias de Porto Alegre
Conheça o verdadeira churrasco
Adriana Franciosi
Assado ou churrasco: o que nasceu primeiro?
A carne assada acompanha os gaúchos desde seus precursores. Os índios primitivos comiam carne de caça, de gado ou de potro atirada diretamente no fogo.
O changador ou gaudério, homem nômade com fama de aventureiro, homem sem lei e ladrão de gado, seguiu o costume, que se ajustava a sua jornadaEle fazia a carne moqueada, assada sem sal, que ficava completamente sapecada (levemente queimada) por fora e quase crua por dentro, única parte que era degustada.
Até 1900, estudiosos de vocábulos gauchescos usavam o termo assado para descrever a carne preparada sobre as brasas. O preparo incluía levar o naco de carne sem separar o couro, que ficava exposto ao fogo.
O jornalista Roque Callage, em seu Vocabulário Gaúcho, de 1926, foi o primeiro a definir churrasco como a carne sangrenta assada no espeto. “É o mais tradicional alimento dos camponeses rio-grandenses”, delimitou Callage. Foi este alimento que ganhou fama e popularidade no Rio Grande, no restante do País e até no Exterior.
O assado na parrilla (grelha) ou no forno identifica um jeito de cozinhar na Fronteira, influenciado pelos argentinos e uruguaios.
Assado de couro
O naco de carne é cortado da rês com o couro preso e excedendo uns quatro dedos já que, sob a ação do fogo, o couro encolhe. Na fogueira, a primeira parte exposta ao calor é a do couro. Depois de bem sapecada, volta-se à outra face, assada ao calor lento do braseiro, e assim alternadamente. A carne pode ser conservada como fiambre para ser degustada dias depois.
Assado no barro
Foi muito comum na Campanha e é ainda usual na Argentina. A carne é envolvida por barro fresco e enterrada no chão. Sobre a terra, acende-se um fogo forte, mantido por quatro a cinco horas. Após esse tempo, o assado é desenterrado. O barro, endurecido pelo calor, é quebrado e dentro, está a carne, muito apetitosa, pronta para ser degustada.
Assado no jirau
Carne, de gado ou peixe, é preparada sobre uma armação de varas, dispostas sobre forquilhas, que era a grelha indígena.
Churrasco à moda gaúcha
Reprodução do livro O Rio Grande em Receitas
Churrasco Campeiro
É o fogo feito no chão, mais usual na região da Campanha. Os espetos com a carne são fincados em pé, ao redor da brasa.
A lenha é queimada com antecedência em uma vala com cerca de 60 centímetros de largura por 30 centímetros de profundidade.
Reprodução do livro O Rio Grande em Receitas
Churrasco da Fronteira
O assado na grelha é quase exclusividade das regiões fronteiriças. Uma influência de argentinos e uruguaios que costumam assar a carne bem próximo das brasas.
Uma grade é armada em forma de cesto, onde é depositada a lenha. O cesto é fixado na parede, ao lado da grelha. À medida que a lenha vai queimando, as brasas que caem são puxadas para debaixo do assado.
Reprodução
Churrasco de Labareda
Muito usado quando se tem pouco tempo para o preparo. Espeta-se a carne, que é levada para dentro do fogo por um lado e retirada pelo outro. O espeto é virado dentro da labareda.
Toda a operação é repetida várias vezes. Em 15 minutos, o assado está pronto.
Reprodução do livro O Rio Grande em Receitas
Churrasco Serrano
Estilo típico de assar da região serrana, que abrange principalmente os municípios de Vacaria, São Francisco de Paula, Lagoa Vermelha, Bom Jesus e a região dos Campos de Cima da Serra.
A carne é preparada sempre no ponto, nos espetos deitados sobre duas varas horizontais, apoiadas em forquilhas, que correm junto às bordas de uma vala a uma altura média de 60 centímetros. A carne é movimentada, permitindo um assado uniforme.
A carne
Divulgação/Seapa
A bovina é a preferida do churrasco feito pelo gaúcho. Ela nunca deve ser assada logo depois de o animal ser carneado (morto). Especialistas dizem que a carne precisa descansar (maturar) por, pelo menos, 24 horas, tempo em que as fibras amolecem ou que cessa o rigor mortis. Uma noite ou 12 horas já é suficiente para o preparo de um bom churrasco.
Cortes de carne bovina
A costela é a parte mais apreciada pelos assadores. A preferência recai sobre a da “janela”, que são as do meio do costilhar (conjunto completo), superando a minga, que já foi a mais requisitada. Também é bastante solicitada a costela de peito (granito), de chuleta e da ripa da costela.
O matambre deve ser retirado da costela antes de assar, pois endurece e compromete a qualidade do churrasco. Fica muito saboroso se assado separadamente. É bom cuidar para não passar do ponto. Outro integrante desse conjunto, o Vazio, é muito apreciado devido ao seu sabor e maciez.
A picanha e a maminha são cortes do traseiro do boi que vêm ganhando cada vez mais espaço entre os churrasqueiros. A picanha é o corte mais nobre. Já o filé mignon, da mesma parte do boi, é considerado um corte de mulher, que prefere a carne magra, macia e bem passada.
Ovino
É o animal preferido para o churrasco da lida diária da Campanha.
O típico gaúcho não come carneiro (macho adulto não castrado), que é reservado para reprodução. Opta pelo cordeiro (com dentes de leite, até um ano), seguido pelo borrego (até dois dentes – um a dois anos), pela ovelha (fêmea adulta) e pelo capão (macho adulto castrado, com mais de 4 dentes (2 anos) ou boca cheia, quando mais velho).
Estes dois últimos com a carne mais rígida e de sabor acentuado.
Ave
Uma variação do repertório de assados. O antropólogo e folclorista Carlos Galvão Krebs descobriu que o galeto al primo canto (animal abatido depois do primeiro canto) não era uma receita italiana.
Foi inventado nos anos 40 pelo ex-lutador de luta livre Alécio Brum, o Marreta, que, ao se aposentar, abriu restaurantes e lançou moda em Porto Alegre com o galeto.
Mais tarde, outro proprietário de restaurante, Don Nicola, inventou o frango prensado na chapa. As variações do preparo do frango podem ser encontradas em galeterias por todo Brasil.
O fogo
Carvão
Modo mais prático de assar o churrasco na cidade. O carvão, comprado nos mercados em pacotes de 3 a 5 quilos, deve ser depositado e aceso em uma das laterais da churrasqueira, junto à parede. Dali será retirada a brasa necessária para colocar sob os espetos.
Ao reabastecer o carvão, derrame-o no mesmo lugar. Um puxador de brasa é indispensável para manobrar o estoque de braseiro. Nunca deixe os espetos de carne sobre o carvão que estiver acendendo, pois o gás carbônico liberado satura o churrasco.
Cupinzeiro
Material especial para o fogo e com mais calorias que a lenha, além de ser artigo facilmente encontrado no meio rural gaúcho. O cupinzeiro dá em árvores, moirões e palanques de cercas e até em porteiras. Queima muito bem e produz um calor intenso.
Em uma churrasqueira caseira, é preciso cuidado para não tostar a carne. O combustível natural é muito difundido na região de Viamão, próximo a Porto Alegre, e tem seu uso transmitido de geração a geração de moradores.
Lenha
A carne assada no calor do fogo de lenha fica mais saborosa. Prefira a madeira de árvores frutíferas, como laranjeiras, bergamoteiras, limoeiros ou pereiras, que proporcionam um sabor mais agradável ao churrasco.
Na serra gaúcha, o guamirim fornece a melhor lenha, assim como a do bugre, que faz boa brasa e não deixa gosto. Também é apreciada a lenha do cambuim, do maricá e da aroeira.
Devem ser evitados, por deixarem um gosto ruim na carne, nó de pinho, cambará, bocão, pracatinga e sete-sangrias.
Os bons churrasqueiros, quando a pressa exige, podem assar diretamente na labareda, como no churrasco de labareda.
Hora de assar
Sal
O churrasco mais tradicional é temperado apenas com sal. Se a quantidade de carne for grande, salgue antes de levá-la ao fogo. Sempre que possível aplique o sal quando o assado estiver “passando da metade”, no chamado tempo de apronte, pois acentua o sabor.
Reprodução do livro O Rio Grande em Receitas/clicRBS
Tempero
A proliferação de churrasqueiras no cenário urbano gerou um tipo de assador de fim de semana dono de uma criatividade duvidosa no preparo da carne que vai ao fogo.
Não há regra nem limites na busca de um churrasco “melhor, mais macio e saboroso”. Nesse autêntico vale-tudo, usa-se: tempero em folhas, leite, cerveja, cachaça, conhaque, bicarbonato de sódio, leite de mamão verde e outras invenções.
Mas atenção: experimentos caseiros certamente alteram o gosto da carne.
Ponto
Todo bom assador tem sempre, ao servir, alternativas de carne no ponto, malpassada e bem-passada para atender todas as preferências de paladar.
Acompanhamentos
A farinha de mandioca e o pão formam um conjunto inseparável do churrasco. A diversidade de acompanhamentos aumenta conforme a região ou etnia, disputando o apetite antes reservado primordialmente à carne.
- Campanha: batata-doce e a mandioca.
- Serra: saladas com verduras e maionese (batatas).
- Cidades (residências ou nos restaurantes): salada de batata com maionese, verduras, pão com alho, salsichão até feijão mexido.
Todas essas combinações provam, antes de tudo, a profunda interação do churrasco com o paladar do gaúcho, que busca harmonizar usos e costumes ao principal prato da sua culinária.
FONTE DE PESQUISA: http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/semanafarroupilha/conteudo,0,1386,Churrasco.html
Os conceitos para o churrasco são os mais variados. Antonio Álvares Pereira Coruja, em 1858, descreveu o alimento como “pedaço de carne assada ligeiramente sobre brasas”, enquanto José Antônio do Valle, autor do romance Divinas Pastoras, registrou como “carne preparada sem desunir do couro, em cuja parte se aplica o fogo”.
Popularizou-se por todo o Rio Grande, pelas demais regiões do país e no Exterior a denominação de churrasco no espeto para o tradicional preparo da carne pelos gaúchos. O assado é feito na grelha ou no forno.
hagah: endereço das churrascarias de Porto Alegre
Conheça o verdadeira churrasco
Adriana Franciosi
Assado ou churrasco: o que nasceu primeiro?
A carne assada acompanha os gaúchos desde seus precursores. Os índios primitivos comiam carne de caça, de gado ou de potro atirada diretamente no fogo.
O changador ou gaudério, homem nômade com fama de aventureiro, homem sem lei e ladrão de gado, seguiu o costume, que se ajustava a sua jornadaEle fazia a carne moqueada, assada sem sal, que ficava completamente sapecada (levemente queimada) por fora e quase crua por dentro, única parte que era degustada.
Até 1900, estudiosos de vocábulos gauchescos usavam o termo assado para descrever a carne preparada sobre as brasas. O preparo incluía levar o naco de carne sem separar o couro, que ficava exposto ao fogo.
O jornalista Roque Callage, em seu Vocabulário Gaúcho, de 1926, foi o primeiro a definir churrasco como a carne sangrenta assada no espeto. “É o mais tradicional alimento dos camponeses rio-grandenses”, delimitou Callage. Foi este alimento que ganhou fama e popularidade no Rio Grande, no restante do País e até no Exterior.
O assado na parrilla (grelha) ou no forno identifica um jeito de cozinhar na Fronteira, influenciado pelos argentinos e uruguaios.
Assado de couro
O naco de carne é cortado da rês com o couro preso e excedendo uns quatro dedos já que, sob a ação do fogo, o couro encolhe. Na fogueira, a primeira parte exposta ao calor é a do couro. Depois de bem sapecada, volta-se à outra face, assada ao calor lento do braseiro, e assim alternadamente. A carne pode ser conservada como fiambre para ser degustada dias depois.
Assado no barro
Foi muito comum na Campanha e é ainda usual na Argentina. A carne é envolvida por barro fresco e enterrada no chão. Sobre a terra, acende-se um fogo forte, mantido por quatro a cinco horas. Após esse tempo, o assado é desenterrado. O barro, endurecido pelo calor, é quebrado e dentro, está a carne, muito apetitosa, pronta para ser degustada.
Assado no jirau
Carne, de gado ou peixe, é preparada sobre uma armação de varas, dispostas sobre forquilhas, que era a grelha indígena.
Churrasco à moda gaúcha
Reprodução do livro O Rio Grande em Receitas
Churrasco Campeiro
É o fogo feito no chão, mais usual na região da Campanha. Os espetos com a carne são fincados em pé, ao redor da brasa.
A lenha é queimada com antecedência em uma vala com cerca de 60 centímetros de largura por 30 centímetros de profundidade.
Reprodução do livro O Rio Grande em Receitas
Churrasco da Fronteira
O assado na grelha é quase exclusividade das regiões fronteiriças. Uma influência de argentinos e uruguaios que costumam assar a carne bem próximo das brasas.
Uma grade é armada em forma de cesto, onde é depositada a lenha. O cesto é fixado na parede, ao lado da grelha. À medida que a lenha vai queimando, as brasas que caem são puxadas para debaixo do assado.
Reprodução
Churrasco de Labareda
Muito usado quando se tem pouco tempo para o preparo. Espeta-se a carne, que é levada para dentro do fogo por um lado e retirada pelo outro. O espeto é virado dentro da labareda.
Toda a operação é repetida várias vezes. Em 15 minutos, o assado está pronto.
Reprodução do livro O Rio Grande em Receitas
Churrasco Serrano
Estilo típico de assar da região serrana, que abrange principalmente os municípios de Vacaria, São Francisco de Paula, Lagoa Vermelha, Bom Jesus e a região dos Campos de Cima da Serra.
A carne é preparada sempre no ponto, nos espetos deitados sobre duas varas horizontais, apoiadas em forquilhas, que correm junto às bordas de uma vala a uma altura média de 60 centímetros. A carne é movimentada, permitindo um assado uniforme.
A carne
Divulgação/Seapa
A bovina é a preferida do churrasco feito pelo gaúcho. Ela nunca deve ser assada logo depois de o animal ser carneado (morto). Especialistas dizem que a carne precisa descansar (maturar) por, pelo menos, 24 horas, tempo em que as fibras amolecem ou que cessa o rigor mortis. Uma noite ou 12 horas já é suficiente para o preparo de um bom churrasco.
Cortes de carne bovina
A costela é a parte mais apreciada pelos assadores. A preferência recai sobre a da “janela”, que são as do meio do costilhar (conjunto completo), superando a minga, que já foi a mais requisitada. Também é bastante solicitada a costela de peito (granito), de chuleta e da ripa da costela.
O matambre deve ser retirado da costela antes de assar, pois endurece e compromete a qualidade do churrasco. Fica muito saboroso se assado separadamente. É bom cuidar para não passar do ponto. Outro integrante desse conjunto, o Vazio, é muito apreciado devido ao seu sabor e maciez.
A picanha e a maminha são cortes do traseiro do boi que vêm ganhando cada vez mais espaço entre os churrasqueiros. A picanha é o corte mais nobre. Já o filé mignon, da mesma parte do boi, é considerado um corte de mulher, que prefere a carne magra, macia e bem passada.
Ovino
É o animal preferido para o churrasco da lida diária da Campanha.
O típico gaúcho não come carneiro (macho adulto não castrado), que é reservado para reprodução. Opta pelo cordeiro (com dentes de leite, até um ano), seguido pelo borrego (até dois dentes – um a dois anos), pela ovelha (fêmea adulta) e pelo capão (macho adulto castrado, com mais de 4 dentes (2 anos) ou boca cheia, quando mais velho).
Estes dois últimos com a carne mais rígida e de sabor acentuado.
Ave
Uma variação do repertório de assados. O antropólogo e folclorista Carlos Galvão Krebs descobriu que o galeto al primo canto (animal abatido depois do primeiro canto) não era uma receita italiana.
Foi inventado nos anos 40 pelo ex-lutador de luta livre Alécio Brum, o Marreta, que, ao se aposentar, abriu restaurantes e lançou moda em Porto Alegre com o galeto.
Mais tarde, outro proprietário de restaurante, Don Nicola, inventou o frango prensado na chapa. As variações do preparo do frango podem ser encontradas em galeterias por todo Brasil.
O fogo
Carvão
Modo mais prático de assar o churrasco na cidade. O carvão, comprado nos mercados em pacotes de 3 a 5 quilos, deve ser depositado e aceso em uma das laterais da churrasqueira, junto à parede. Dali será retirada a brasa necessária para colocar sob os espetos.
Ao reabastecer o carvão, derrame-o no mesmo lugar. Um puxador de brasa é indispensável para manobrar o estoque de braseiro. Nunca deixe os espetos de carne sobre o carvão que estiver acendendo, pois o gás carbônico liberado satura o churrasco.
Cupinzeiro
Material especial para o fogo e com mais calorias que a lenha, além de ser artigo facilmente encontrado no meio rural gaúcho. O cupinzeiro dá em árvores, moirões e palanques de cercas e até em porteiras. Queima muito bem e produz um calor intenso.
Em uma churrasqueira caseira, é preciso cuidado para não tostar a carne. O combustível natural é muito difundido na região de Viamão, próximo a Porto Alegre, e tem seu uso transmitido de geração a geração de moradores.
Lenha
A carne assada no calor do fogo de lenha fica mais saborosa. Prefira a madeira de árvores frutíferas, como laranjeiras, bergamoteiras, limoeiros ou pereiras, que proporcionam um sabor mais agradável ao churrasco.
Na serra gaúcha, o guamirim fornece a melhor lenha, assim como a do bugre, que faz boa brasa e não deixa gosto. Também é apreciada a lenha do cambuim, do maricá e da aroeira.
Devem ser evitados, por deixarem um gosto ruim na carne, nó de pinho, cambará, bocão, pracatinga e sete-sangrias.
Os bons churrasqueiros, quando a pressa exige, podem assar diretamente na labareda, como no churrasco de labareda.
Hora de assar
Sal
O churrasco mais tradicional é temperado apenas com sal. Se a quantidade de carne for grande, salgue antes de levá-la ao fogo. Sempre que possível aplique o sal quando o assado estiver “passando da metade”, no chamado tempo de apronte, pois acentua o sabor.
Reprodução do livro O Rio Grande em Receitas/clicRBS
Tempero
A proliferação de churrasqueiras no cenário urbano gerou um tipo de assador de fim de semana dono de uma criatividade duvidosa no preparo da carne que vai ao fogo.
Não há regra nem limites na busca de um churrasco “melhor, mais macio e saboroso”. Nesse autêntico vale-tudo, usa-se: tempero em folhas, leite, cerveja, cachaça, conhaque, bicarbonato de sódio, leite de mamão verde e outras invenções.
Mas atenção: experimentos caseiros certamente alteram o gosto da carne.
Ponto
Todo bom assador tem sempre, ao servir, alternativas de carne no ponto, malpassada e bem-passada para atender todas as preferências de paladar.
Acompanhamentos
A farinha de mandioca e o pão formam um conjunto inseparável do churrasco. A diversidade de acompanhamentos aumenta conforme a região ou etnia, disputando o apetite antes reservado primordialmente à carne.
- Campanha: batata-doce e a mandioca.
- Serra: saladas com verduras e maionese (batatas).
- Cidades (residências ou nos restaurantes): salada de batata com maionese, verduras, pão com alho, salsichão até feijão mexido.
Todas essas combinações provam, antes de tudo, a profunda interação do churrasco com o paladar do gaúcho, que busca harmonizar usos e costumes ao principal prato da sua culinária.
FONTE DE PESQUISA: http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/semanafarroupilha/conteudo,0,1386,Churrasco.html
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Domingueira de despedida Província Arte & Dança.
Amigos Provincianos!
Aqui estão algumas fotos do nosso evento de Formatura da turma de 2010 e também da nossa despedida como instrutores...nosso "Até logo". São muitas fotos, por isso disponibilizamos apenas algumas para exibirmos aqui no blog. Se por vontade alguém queira alguma foto que tenhamos comunique-se conosco aqui pelo blog ou mesmo pelos telefones que possuem para nos localizar.
30 maio de 2010.
Aqui estão algumas fotos do nosso evento de Formatura da turma de 2010 e também da nossa despedida como instrutores...nosso "Até logo". São muitas fotos, por isso disponibilizamos apenas algumas para exibirmos aqui no blog. Se por vontade alguém queira alguma foto que tenhamos comunique-se conosco aqui pelo blog ou mesmo pelos telefones que possuem para nos localizar.
30 maio de 2010.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Não é um adeus....é sim um até logo
Queridos amigos Provincianos!
A vida é uma peça de teatro onde todos somos artistas. Naturalmente nos tornamos espectadores também. Evidenciamos nossas ações na busca plena de realização e afirmação.
Nós, instrutores do Província Arte & Dança, conseguimos alcançar plenamente esses objetivos. Todos eles embasados na teoria tradicionalista da qual nos orgulhamos de praticá-la.
Percebemos que ao longo desses sete anos de existência do grupo de instrutores, nos lugares onde levamos nosso método de ensino tivemos sempre, a certeza de que, o ensinamento foi assimilado e muito mais que isso, foi entendido de forma a aceitarem o ideal de valorização cultural além dança.
À todas as entidades tradicionalistas onde trabalhamos, CTG Amanhecer na Querência da cidade de Alvorada, CTG Aldeia dos Anjos da cidade de Gravataí, Clube Lindóia de Porto Alegre e nosso grande aliado e parceiro desses anos, CTG MARAGATOS, gostaríamos de agradecer plenamente e de dizer que valeu muito a pena estar junto de todos, nessa luta que travamos pela glória do Rio Grande.
Estamos hoje, não fazendo uma despedida, mas sim, dizendo um até logo.
Comunicamos a todos nossos companheiros de ideal, que nossos compromissos pessoais e importantes para o bom andamento das nossas famílias, nos impedem de continuarmos com os trabalhos de instrutores de Danças.
Desde já estamos saudosos de todos os momentos lindos e indescritíveis que tivemos com cada um dos Provincianos aliados ao nosso Objetivo.
Como diz nosso lema: "Dança sinônimo de alegria", vivam alegremente, dancem com alegria e vivam com plenitude o Gauchismo que pregamos.
Queremos que saibam também, que tudo oque sempre ensinamos, foi do mais puro sentimento oriundo na crença de que o ideal tradicionalista gaúcho deve ser defendido com unhas e dentes por aqueles que honram suas origens.
Somos autênticos Provincianos e verdadeiramente gaúchos.
Um caloroso abraço em todos.
Saudações Provincianas e Tradicionalistas.
Província Arte & Dança
Batista, Mônica, Eduardo e Deise.
Dança: sinônimo de alegria.
provincia.curso@terra.com.br
http://provinciaarteedanca.blogspot.com
A vida é uma peça de teatro onde todos somos artistas. Naturalmente nos tornamos espectadores também. Evidenciamos nossas ações na busca plena de realização e afirmação.
Nós, instrutores do Província Arte & Dança, conseguimos alcançar plenamente esses objetivos. Todos eles embasados na teoria tradicionalista da qual nos orgulhamos de praticá-la.
Percebemos que ao longo desses sete anos de existência do grupo de instrutores, nos lugares onde levamos nosso método de ensino tivemos sempre, a certeza de que, o ensinamento foi assimilado e muito mais que isso, foi entendido de forma a aceitarem o ideal de valorização cultural além dança.
À todas as entidades tradicionalistas onde trabalhamos, CTG Amanhecer na Querência da cidade de Alvorada, CTG Aldeia dos Anjos da cidade de Gravataí, Clube Lindóia de Porto Alegre e nosso grande aliado e parceiro desses anos, CTG MARAGATOS, gostaríamos de agradecer plenamente e de dizer que valeu muito a pena estar junto de todos, nessa luta que travamos pela glória do Rio Grande.
Estamos hoje, não fazendo uma despedida, mas sim, dizendo um até logo.
Comunicamos a todos nossos companheiros de ideal, que nossos compromissos pessoais e importantes para o bom andamento das nossas famílias, nos impedem de continuarmos com os trabalhos de instrutores de Danças.
Desde já estamos saudosos de todos os momentos lindos e indescritíveis que tivemos com cada um dos Provincianos aliados ao nosso Objetivo.
Como diz nosso lema: "Dança sinônimo de alegria", vivam alegremente, dancem com alegria e vivam com plenitude o Gauchismo que pregamos.
Queremos que saibam também, que tudo oque sempre ensinamos, foi do mais puro sentimento oriundo na crença de que o ideal tradicionalista gaúcho deve ser defendido com unhas e dentes por aqueles que honram suas origens.
Somos autênticos Provincianos e verdadeiramente gaúchos.
Um caloroso abraço em todos.
Saudações Provincianas e Tradicionalistas.
Província Arte & Dança
Batista, Mônica, Eduardo e Deise.
Dança: sinônimo de alegria.
provincia.curso@terra.com.br
http://provinciaarteedanca.blogspot.com
segunda-feira, 1 de março de 2010
Temporada 2010
Buenos dias Provincianos!!!
Depois de um longo tempo sem contato....aqui estamos nós outra vez.
Desta feita, viemos comunicar que a temporada 2010 de trabalhos direcionados à dança gaúcha de salão está por iniciar...
nesse próximo domingo dia 07 de março começa mais um curso de danças no CTG Maragatos....o horário é o de sempre...as 20:00hs....
Apareçam....levem amigos...divulguem.....Um grande abraço Provinciano!!!.....
Até domingo tchê!!!
Eventos já agendados CTG Maragatos
MARÇO
Data Eventos
2/3 1ª Reunião Conselho
7/3 Início curso de dança de fandando (Província Arte e Dança)
ABRIL
Data Eventos
10/4 Jantar Baile
17/4 Noite Gaúcha (Província Arte e Dança)
MAIO
Data Eventos
2/5 Chá e Brechó
29/5 Baile de formatura (Província Arte e Dança)
JUNHO
Data Eventos
6/6 Início curso de dança de fandando (Província Arte e Dança)
JULHO
Data Eventos
10/7 Jantar Baile
17/7 Noite Gaúcha (Província Arte e Dança)
AGOSTO
Data Eventos
21/8 Baile de formatura (Província Arte e Dança)
29/8 Início curso de dança de fandando (Província Arte e Dança)
SETEMBRO
Data Eventos
14 à 20 Semana Farroupilha
OUTUBRO
Data Eventos
16/10 Noite Gaúcha (Província Arte e Dança)
30/10 Jantar Baile de Aniversário
NOVEMBRO
Data Eventos
20/11 Baile de formatura (Província Arte e Dança)
DEZEMBRO
Data Eventos
Depois de um longo tempo sem contato....aqui estamos nós outra vez.
Desta feita, viemos comunicar que a temporada 2010 de trabalhos direcionados à dança gaúcha de salão está por iniciar...
nesse próximo domingo dia 07 de março começa mais um curso de danças no CTG Maragatos....o horário é o de sempre...as 20:00hs....
Apareçam....levem amigos...divulguem.....Um grande abraço Provinciano!!!.....
Até domingo tchê!!!
Eventos já agendados CTG Maragatos
MARÇO
Data Eventos
2/3 1ª Reunião Conselho
7/3 Início curso de dança de fandando (Província Arte e Dança)
ABRIL
Data Eventos
10/4 Jantar Baile
17/4 Noite Gaúcha (Província Arte e Dança)
MAIO
Data Eventos
2/5 Chá e Brechó
29/5 Baile de formatura (Província Arte e Dança)
JUNHO
Data Eventos
6/6 Início curso de dança de fandando (Província Arte e Dança)
JULHO
Data Eventos
10/7 Jantar Baile
17/7 Noite Gaúcha (Província Arte e Dança)
AGOSTO
Data Eventos
21/8 Baile de formatura (Província Arte e Dança)
29/8 Início curso de dança de fandando (Província Arte e Dança)
SETEMBRO
Data Eventos
14 à 20 Semana Farroupilha
OUTUBRO
Data Eventos
16/10 Noite Gaúcha (Província Arte e Dança)
30/10 Jantar Baile de Aniversário
NOVEMBRO
Data Eventos
20/11 Baile de formatura (Província Arte e Dança)
DEZEMBRO
Data Eventos
Assinar:
Postagens (Atom)